Ordem Celestial

“Você agora será a esperança para os deuses não caírem em ruínas junto com minhas criações. Sua experiência heróica me chamou a atenção e uma nova legião precisa se erguer.”

ilustração Arcanjo: Luiz LF

Iknus por sua grandiosidade nunca portou um avatar para transitar entre os seres de Caelus como seus filhos fizeram, mas como sempre admirou as coisas boas do planeta, seres aventureiros que zelavam pelo equilíbrio e boas ações, algumas vezes já se materializou em templos para reconhecer pessoalmente feitos heróicos de alguns desses seres que já se destacaram em momentos críticos da história do planeta.

Como nunca promoveu a construção de templos para clericato em seu nome, sua admiração por criaturas aventureiras fez com que Satrien e Heltrius pedissem ao seu pai que as almas de tais criaturas fossem guardadas em seus memoriais tanto para descanso eterno, quanto para estudos, assim os clérigos desses dois filhos estariam constantemente utilizando sua sala, de tamanho imensurável, para tais fins.

Durante momentos de grandes conflitos e desordens no planeta, alguns bravos heróis se prontificaram a ajudar a maioria dos deuses sem o compromisso de devoção única, assim tais aventureiros foram montando pequenos templos e se tornando Paladinos dos Deuses, o que chamou a atenção de Iknus que se apresentou de forma grandiosa abençoando tais aventureiros que tanto ajudaram seus filhos. Por meio de seus reconhecimentos, os mesmos montaram uma pequena organização chamada Ordem Celestial mantida por guerreiros denominados de Paladinos de Iknus onde estão constantemente ajudando aventureiros menos experientes, espalhando justiça ou realizando tarefas especiais para alguns deuses. Dentro dessa organização, os paladinos trataram regras, acordos, como poderiam se organizar para serem guerreiros notáveis e poderosos, quando receberam a visita dos avatares de Morkaf, Cadria, Satrien, Ralgor e Heltrius para dar-lhes apoio que poderiam ajudar em suas jornadas.

Morkaf deu-lhes o poder de forja mística para confecção de materiais mágicos elementares, Cadria os proporcionou uma grande versatilidade de locomoção territorial dando-lhes grandes asas, Satrien os abençoou com algumas das habilidades de seus paladinos da paz, assim como Ralgor também cedeu alguns dos poderes de seus arautos da coragem e por fim Heltrius os deu acesso direto ao submundo para que possa ajudá-lo com os problemas das Fendas Dimensionais, dando-lhes alguns dos poderes de seus clérigos.

Em Caelus muitas vezes os agentes devotos de Iknus são chamados de Anjos, uma denominação popular dada aos seletos servidores do pai dos Deuses que em momentos difíceis apareciam de forma iluminada dos céus para salvar indefesos, embora alguns habitantes não apreciem tal ordem, ou por temerem seus julgamentos ou por julgarem não serem atendidos em determinados desastres, já que nem sempre há disponibilidade de tantos paladinos para proteger cada criatura que clama por justiça ou ordem.

Na organização celestial há poucos adeptos devido à rigorosidade do treinamento e aceitação no alistamento, sendo assim moldadas algumas regras e obrigações:

• Apenas guerreiros de níveis heróicos e lendários poderiam se alistar, bem como a restrição de alguns magos elementais, podendo apenas os manipuladores de Luz, Água e Terra. Em alguns casos justificados, podem aceitar magos do Ar e Fogo, mas jamais Trevas;
• Devem mostrar seu poder de combate em breves testes específicos para assegurar sua capacidade e determinar seu grau inicial (I, II ou III);
• Não poderá se corromper ao atos caóticos ou de atos guiados por servos de Evilorg;
• Sempre decidir a entrega de qualquer guerreiro e aventureiro que tenha má conduta aos juízes locais;
• Obedecer os objetivos de suas missões, mas sempre zelar pela verdade, justiça e amparo aos que pedirem ajuda;
• Ao ser aceito na ordem, o aventureiro não poderá mais possuir riquezas, propriedades e equipamentos sem autorização dos paladinos superiores, o que muitas vezes podem ocasionar em repartição de seus pertences aos necessitados, parentes e amigos.

Paladinos de Iknus

Dentro da Ordem Celestial, apesar de haver poucos voluntários, ocorreu a divisão dos paladinos dos deuses em 4 cargos:

• Infantaria Celeste: também conhecidos pelos antigos como Erelins, estes são os mais comuns por serem os “anjos valentes” que estão sempre em combate, missões, possuem 6 graus de poderes e podem utilizar armaduras prateadas pertencentes à Ordem;
• Agentes da Luz: também conhecidos pelos antigos como Ofanins, estes poucos anjos missionários ajudam clérigos de Satrien em pedidos de escolta, assumem missões de Anjos da Guarda em alguns casos especiais, auxiliam Naybel no submundo tentando fazer alguns condenados se redimirem em busca do descanso eterno, utilizam apenas os poderes Invisibilidade, Escudo de Satrien, Imunidade ao Medo, Absorção de Danos e geralmente são indicados à aventureiros independentes que se “aposentaram” das batalhas já que tal cargo evitar utilizar armas ou conflitos;
• Servidores da Ordem: assim como alguns agentes, os servidores são paladinos que se aposentaram de suas funções de infantaria e dedicam à apenas visitar os templos buscando informações para montagem de missões, procuram organizar os templos celestiais obtendo e catalogando as armas, equipamentos para a infantaria, mas que utilizam alguns poderes para se defender durante as visitas ou trabalhos de comunicação entre templos dos deuses, quando necessário;
• Generais Celestes: também conhecidos pelos antigos como Arcanjos, a figura líder da infantaria dos anjos valentes em casos de grandes ataques, que também pode ser considerado um título a qualquer guerreiro celeste da infantaria que seja lendário de grau VI e que seja condecorado por outro comandante ou servidor autorizado. Por chegar em um grau elevado da infantaria, geralmente os comandantes recebem uma armadura dourada personalizada obtida por ajuda de algum servidor que a obteve por meio de doação artesanal, reformulação de alguma armadura heróica doada por nobres altruístas ou de algum comandante aposentado por motivos pessoais ou descanso eterno.

Paladino Arcanjo Árkamus - ilustração de Luiz LF

É notório na Ordem a preferência maior de voluntários em cargos de infantaria, sendo a classe que mais tem possibilidades de trabalhar os poderes que os deuses concederam para exercer tal trabalho divino. Além das exigências iniciais de recrutamento, os paladinos celestiais não deixam de ser voluntários abençoados e os mesmos estão sempre cientes de suas obrigações de cada missão, além das obrigações de serem soldados exemplares, portarem o Código de Honra dos Heróis (zelar pelos fracos, indefesos, sempre cumprir sua palavra e não recusar pedido de ajuda em prol de uma boa ação), o que não permite má conduta durante seu trabalho, podendo haver punições em casos de corrupção ou desvio de função, por exemplo.

"O mal sempre estará em maior quantidade que nós, mas são apenas números irrelevantes comparados à grandiosidade de nossa força de vontade pelo bem!" - Frase de General Árkamus, líder da primeira infantaria celeste.

Como habilidades garantidas à qualquer paladino da Ordem (independente do cargo) estão a perícia em Voo (asas acopladas às costas), Imunidade ao Medo e Dom da Verdade para interrogatórios, além dos poderes específicos a cada um dos 6 graus hierárquicos da classe:

1. Ataque Rasante: consegue ao iniciar a batalha usar um de seus ataques de forma rasante; Escudo de Satrien: 1x por luta pode proteger seu grupo para fuga de algum combate ou ataque grandioso; Ouvir Preces: durante o vôo pode ouvir qualquer prece, pedido de ajuda e criar um simulacro de si para tentar contato rápido;
2. Manipular Fendas Dimensionais em missões de captura; Prece da Ressurreição: pode reviver aliados mortos após combate ou reanimar alguns companheiros durante batalha necessitando um turno específico de oração;
3. Manipular Natureza: podem mover mentalmente uma quantidade limitada de pedras, materiais pesados, escombros, iluminar parcialmente locais escuros, segurar por tempo limitado forças naturais como águas correntes, ventos fortes, incêndios e desmoronamentos; Transferir Danos: pode algumas vezes se mover rapidamente na frente de um aliado para receber o dano de ataque inimigo;
4. Aura da Coragem: pode emanar coragem ao grupo 1x por batalha permitindo aliados realizado ataques críticos e encorajar guerreiros fracos ao ataque; Dom da Cura: pode curar qualquer pessoa de algum mal físico ou mental (veneno, alguns tipos de doenças, maldições e problemas psicológicos como medo, depressão ou transtornos);
5. Percepção Sobrenatural: consegue identificar ilusões, presenças malignas e possíveis caos; Percepção de Mana: consegue saber em grandes distâncias, fontes e itens de recuperação de Mana;
6. Imunidade Total às Trevas: nenhum poder elementar de Trevas ou Luz afeta o paladino; Luz Absoluta: quando estiver com poucos Pontos de Vida, o guerreiro pode se sacrificar invocando um estrondo elemental de Luz sobre um raio de inimigos próximos, sendo sua alma, após o ataque, transportada à um templo para descanso espiritual (poder raro usado apenas em casos extremos);

Equipamento Missionário

Além de fontes exclusivas de Mana para magos da Ordem Celestial, os templos podem disponibilizar algumas armas brancas para guerreiros celestiais de acordo com seu nível de experiência heróica e habilidades, já que não permitem que os mesmos façam comércio ou que acumulem riquezas para compras de tais armamentos. Da mesma forma que as armas, há também a disponibilidade de algumas armaduras prateadas e douradas sob permissão dos servidores do templo, sendo algumas douradas destinadas aos Comandantes Celestiais que receberam uma forja especial que a faz retornar à um templo com o corpo do paladino sempre que o mesmo perecer em combate, para descanso espiritual.

Após o início da Ruptura Dimensional em uma região específica de Caelus aconteceu uma grande concentração de demônios que a comando de Tremorion estavam destinados a realizar um Pandemônio aos grandes reinos, quando Ralgor decidiu presentear quatro guerreiros que estavam tentando impedir tal acontecimento, assim lançadas dos céus armas mágicas para os auxiliar no combate que parecia impossível de se impedir na época, mas que hoje se encontram guardadas e conhecidas como Os Quatro Presentes de Ralgor.

Com a ajuda de alguns templos e servidores, os paladinos de Iknus recebem informações de problemas regionais que podem atuar por meio de missões e tarefas globais que muitas vezes são difíceis de se resolver com recursos locais dos reinos, como ocorre nos casos de invasão de seres abissais, atuações de demônios ou praticantes do caos, suporte à aventureiros ou até mesmo missões de proteção especial utilizando armas e equipamentos dos templos já acolhidos.

Armas Mágicas Divinas

Podem haver missões especiais onde vão exigir do paladino algum armamento divino mais poderoso e único, então a Ordem pode disponibilizar equipamentos mágicos lendários, criados pelo Mestre ou apenas usando os Quatro Presentes de Ralgor:

• Correntes de Fogo: duas espadas que se transformam em correntes laminadas com ação flamejante possuindo efeitos elementais de Fogo e Terra;
• Espada de Luz: um poderoso sabre longo com lâmina retrátil eletrificada de efeitos elementais de Luz e Ar;
• Arco Gélido: magnífico arco mágico lançador de flechas precisas de gelo com efeitos elementais de Água e Ar;
• Escudo de Diamante: grandioso escudo rígido moldado nos elementos de Terra e Luz, mas com peso magicamente suportável;

Armas Mágicas Divinas - ilustração de Felipe Manossieri Armas Mágicas Divinas - ilustração de Felipe Manossieri

Após a realização da demanda especial, tais armas retornam aos Servidores da Ordem para que possam ser guardadas e não utilizadas como equipamento exclusivo dos paladinos.